Conselheiro da CVBRS, Psiquiatra e Professor Doutor Pedro Ferreira é entrevistado sobre "Jogadores Patológicos" no Jornal do Almoço (RBSTV)


     O Conselheiro da Cruz Vermelha Brasileira Filial Rio Grande do Sul (CVBRS) e  Psiquiatra, Professor Doutor Pedro Eugênio Ferreira foi o convidado do Jornal do Almoço (RBSTV) para falar sobre o assunto: “Jogadores Patológicos”.
    A entrevista aconteceu no dia 9 de novembro, quando Pedro Ferreira definiu “o  Jogo Patológico, segundo os critérios do DSM-IV, como sendo um comportamento patológico de jogar com pelo menos algumas das seguintes características: excessiva preocupação com o jogar; viver em função de onde angariar mais dinheiro para jogar, em detrimento de todos os conselhos de familiares e amigos para evitar o jogo;  necessidade de aumentar o tamanho das apostas para alcançar a excitação desejada (tal qual os dependentes de drogas ou álcool); várias tentativas de parar de jogar e várias recaídas;  culpa, ansiedade e depressão devido às perdas; mentiras freqüentes para esconder o problema da família; e cometer  atos ilegais como falsificação, fraude, roubo ou desfalque para financiar o jogo e, ainda, perdas de amizade por ficar devendo a elas”.
     De acordo com o Conselheiro da CVBRS, Psiquiatra e Professor Doutor Pedro Eugênio Ferreira, “os jogadores costumam apostar em mais de um tipo de jogo de azar, apesar de normalmente praticarem mais assiduamente apenas um jogo específico. Bingo, jogos eletrônicos (vídeo bingo, videopoker e caça-níqueis) e carteado são os mais referidos como atividades que trazem prejuízos”.
     Em relação às freqüentes comorbidades psiquiatricas, “Jogo Patológico vem freqüentemente associado por outros transtornos psiquiátricos, sendo os mais comuns o transtorno de humor, de ansiedade, dependência de álcool e outras drogas”, destaca Pedro Ferreira.
     Quanto ao tratamento, relata Ferreira, há “Grupos de Jogadores Anônimos, freqüentes em outros países, e que já se encontram em algumas cidades brasileiras sendo eficazes e podem ser encontrados na Cruz Vermelha Brasileira Filial Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, na Avenida Independência, 993. São anônimos, gratuitos e eficazes para este tipo de problema. Abordagens psicodinâmicas são igualmente propostas, bem como intervenção familiar, terapia cognitiva/comportamental e farmacoterapia”, conclui o Conselheiro da CVBRS, Psiquiatra e Professor Doutor Pedro Eugênio Ferreira. 

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