Poder de Imprensa seria risco, fascínio, glamour ou impunidade? O verdadeiro profissional sabe a resposta...

     Muitas vezes me questiono: “qual a responsabilidade que há em alguns -profissionais- da área de imprensa, quando o assunto é lidar com a vida dos outros, principalmente, em casos onde a maioria das vezes, o tema central está envolto pelo sensacionalismo predador e fulminantemente, mais conhecido como a “alma do negócio”?

     Em quase 30 anos de atuação tenho visto situações, onde o mais importante é “vender” a notícia, ao invés de se buscar a realidade.

     Como podem destruir a vida de alguém com informações inverídicas distorcendo os fatos somente em prol do benefício próprio? Onde está a responsabilidade? O que foi feito dos ensinamentos quanto à necessidade premente de se ter credibilidade?

     Ainda bem, que a grande maioria da imprensa não mantém este procedimento inadequado e pequeno demais, diante da importância que é bem informar, manter a comunidade ciente dos acontecimentos, e, jamais buscar o benefício pessoal nas entrelinhas.

     Já vi muitas vidas construídas em anos de honestidade sendo totalmente destruídas em poucas horas, a partir de divulgações mentirosas, rancorosas e o pior: sem qualquer fundamento ou comprovação! Vidas que nunca mais se reergueram ficando sob a insígnia de um erro que nunca cometeram, taxadas por variantes que marcaram em razão da informação inescrupulosa

     Entendo que para acabar de vez com estas atitudes mesquinhas, a única forma seria criar uma cultura popular onde todos devessem buscar o conhecimento real dos fatos, quando estes, se mostrem parciais diante do (a) escolhido (a) como “a bola da vez”...

     Difícil? Nem tanto!

     A sociedade precisa prezar pela imparcialidade, e, nunca aceitar quando apenas um lado (normalmente de forma irresponsável) se apresenta no contexto da informação.

     O verdadeiro Jornalismo como me referi, não tem posição unilateral ou pensamentos sem comprovação fidedigna.

     A evolução dos tempos, não permite mais que um “profissional” se deixe levar pela adrenalina do risco, fascínio, glamour ou impunidade, apenas pelo prazer de se fazer notar, sem a preocupação com as conseqüências do seu ato, embora tamanha irresponsabilidade!

     Pela informação com responsabilidade, JÁ !!!





















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