Começaram os primeiros programas na TV e no Rádio em meio a propaganda eleitoral. Sinceramente, não observei nenhuma alteração num comparativo com as já vistas em pleitos anteriores.
Lá estavam atuais ou ex-vereadores, ex-prefeitos, empresários, profissionais liberais, deputados que apostam na permanência estadual ou buscam o caminho de Brasília, pastores, jovens, representantes de entidades de classe e aí por diante.
Entre as "pérolas" dos candidatos (sem citar nomes, afinal, se falamos nominalmente de um, temos que apresentar a todos e mesmo que não fosse assim, não estamos nem um pouco interessados em promover quem quer que seja):
"Aproveito estes 15 segundos que me deram e que não são suficientes para se dizer algo sobre o que pretendo fazer se eleito"... (claro, acabou o tempo e não disse...)
"Farei uma lei para obrigar os políticos a usar o SUS"... (Não tinha jeito de quem frequenta o SUS)
"Vote - nemim"... (Assassinaram a língua portuguesa)
"Eleito vou arrumar o ponto de ônibus da vila"... (Ninguém avisou a ele que Deputado Estadual não serve para isto)
"Quem me conhece sabe do que eu sou capaz"... (Eu nunca tinha o visto e pelo jeito mais ninguém. Talvez no prédio onde mora...)
Enfim, nada mudou. Nem a exploração eleitoreira de uma tragédia escapou. De qualquer forma, ainda é cedo, e esperamos que a "mesmice" termine antes do período da propaganda eleitoral, o que não acredito muito, afinal acompanho política há muitos anos e criatividade não tem sido a marca dos candidatos nos últimos pleitos...
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