Somando ao passivo trabalhista o montante
alcança os R$ 90 milhões
Em
visita à Filial gaúcha da Cruz Vermelha Brasileira (CVB) nesta
quinta-feira (31), o Presidente Nacional da Instituição, Nício Brasil
Lacorte disse que "tendo em vista levantamentos que fizemos quanto a
questão da dívida da CVB, especificamente tributária, previdenciária e
FGTS, fomos surpreendidos com uma dívida de mais R$ 30 milhões
totalizando R$ 80 milhões, onde 70% (R$ 56 milhões) é relativa a multas,
juros e correção monetária.
De
acordo com Lacorte, "a CVB não teve ao longo do tempo, defesa jurídica,
e em nosso entendimento podem existir eventuais ilicitudes e erros de
formalidades nestas cobranças por parte da União, o que vamos questionar
na Justiça, posteriormente aos acordos que nos trarão a Certidão
Negativa de Débitos (CND)".
Para
buscar soerguer economicamente a CVB, relata Nício Brasil Lacorte,
"teremos primeiro que negociar as dívidas para podermos ter a CND que
nos permitirá a venda do direito de superfície de área em nossa sede no
Rio de Janeiro, por tempo determinado, para solucionarmos a questão".
O
Presidente Nacional da Cruz Vermelha Brasileira lembra que "em razão da
descoberta do aumento da dívida, entabulou-se nova negociação com a
própria W Torres - uma das maiores construtoras prediais do Brasil (todo
o negócio teve o acompanhamento da Comissão de Finanças da Assembléia
Geral da CVB e seu parecer favorável com a aprovação unânime da
assembléia) - onde uma segunda área de nossa sede, nos mesmos moldes da
primeira área oferecida a empresa e em idênticos termos, trará
imediatamente mais R$ 5 milhões e 20% sobre as receitas futuras do
imóvel a ser construído".
Nício
Brasil Lacorte conclui destacando que "esta decisão também foi
submetida previamente e foi aprovada pela Comissão de Finanças da CVB e
aguarda-se a aprovação da W Torres, o que certamente viabilizará os
parcelamentos das dívidas existentes".
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