As medidas de socorro efetivadas após a tragédia de Santa
Maria (RS), que vitimou mais de 200 jovens em um incêndio numa boate, foram
analisadas nesta terça-feira (05/02) pela Cruz Vermelha Brasileira – Filial no
Rio Grande do Sul (CVB/RS) em conjunto com outras entidades da sociedade
gaúcha.
As iniciativas de
auxílio imediato às vítimas, bem como as atividades que estão sendo desenvolvidas
desde a trágica ocorrência e que deverão se prolongar em diferentes frentes,
foram elogiadas pelos participantes do encontro, realizado na sede da CVB/RS, em
Porto Alegre. Na mesma ocasião, apontou-se as falhas existentes no sistema
gaúcho de prevenção e socorro a eventos do mesmo tipo.
Manoel Garcia Jr |
“O incêndio e o triste número de vítimas deixaram claro nossos
limites para enfrentar tais situações”, disse, logo ao início da reunião, o
presidente da Cruz Vermelha gaúcha, psiquiatra Manoel Garcia Júnior. “
O
lamentável episódio revelou vários desacertos na organização de socorro por
parte das entidades que se mobilizaram desde o primeiro momento e que ainda
permanecem em ação”, destacou Garcia Jr.
Segundo ele, e com a concordância unânime dos presentes, medidas
preventivas, “muitas delas já no papel”, se viessem sendo praticadas antes da
catástrofe, poderiam ter salvo vidas.
Ao final do encontro, que durou toda a
manhã, ficou definida a criação de um Grupo Executivo para centralizar e
coordenar as ações que serão aplicadas em Santa Maria.
Do encontro participaram
representantes do Simers, OAB/RS, Associação dos Magistrados Brasileiros/RS,
INSS, IGP-DML/RS, Marinha do Brasil - Capitania dos Portos, Ajuris, TCE/RS,
Ministério Público, Fecomércio/Sesc/Senac, Federasul e Receita Federal.
Fonte: Assessoria de Imprensa da CVBRS, Jornalista Carol Majeswski
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