A “Sexta-Feira 13” acontece pela última vez neste ano, no mês de julho, já que tivemos a primeira aparição ocorrida no mês de janeiro em meio à lua cheia (período em que as coisas costumam acontecer em maior escala e no caso específico deste dia, em especial - merecendo mais cautela ainda); a segunda em abril com inicio no primeiro dia do Quarto Minguante, e agora, também em meio a fase do Quarto Minguante, um período em que grande parte das atividades não se completa inteiramente.
A questão da “Sexta-Feira 13” como dia de má-sorte, segundo consta na literatura que trata sobre o assunto, teria origem nas escrituras sagradas, pois, quando se destaca a simbologia da desgraça, registra-se que eram 13 os participantes da última ceia de Cristo, 12 Apóstolos e Jesus, que seria o 13º integrante, o qual morreu numa sexta-feira. O fato, conseqüentemente, fora ligado ao horror que o número 13 provocava nas gerações cristãs, aliado ao dia da semana.
Em termos gerais existem várias argumentações que tornam a “Sexta-Feira 13”, um período especial, e diretamente ligado a má sorte, já que entre as lendas e superstições estão: a da deusa do amor e da beleza na Escandinava, e a da mitologia nórdica...
Na Escandinava existia uma deusa do amor e da beleza conhecida com “Friga” (que deu origem a “friadagr”, sexta-feira). Após a conversão das tribos nórdicas e alemãs ao cristianismo, a lenda transformou “Friga” em uma bruxa exilada no alto de uma montanha. Em busca de vingança, ela teria organizado para todas as sextas, reuniões com outras onze bruxas e mais o demônio - totalizando treze - para rogar pragas sobre os seres humanos. Esta superstição acabou se espalhando pela Europa e para o mundo.
Já na mitologia nórdica, a lenda diz que o deus “Balder” - que por disseminar a boa vontade e a paz entre os povos, se tornou um dos deuses mais amados - teria sido morto durante um banquete numa sexta-feira, pelo deus do mal “Loki”, que se infiltrou em uma festa de 12, totalizando um grupo de 13. Deste episódio onde houve a morte de “Balder”, numa sexta-feira e o assassino, o 13º integrante, é que surgiu a menção de que seria um dia onde o mal prevaleceria.
Quanto à representação simbólica do período, podemos citar a do gato preto (que se deve ao fato de toda bruxa ou bruxo manter um felino por perto durante suas ações, por haver o entendimento que este atrai para si as cargas negativas) e a de Caveiras (que significam em suma, perigo, veneno, violência e morte, numa visão de sinal de mau agouro, de más sensações e de medo).
Para a maioria das pessoas é considerado um dia de “azar” levando-se em consideração os fatos já citados e que originaram a questão. A princípio, não seria um bom dia para ações onde as decisões envolvam temas de importância ou relevância. Por via das dúvidas seria melhor adiar por 24 horas os rumos a serem seguidos...
A “Sexta-Feira 13” seria, ainda, ao que consta na cultura popular, um dia destinado à ação de bruxaria pesada, e para o lançamento de uma carga extremamente negativa, portanto, qualquer feitiçaria feita neste período estaria sob influência maligna e causaria danos irreparáveis.
Para garantir a proteção neste dia, o ideal é usar roupas claras (que não atraem tanta energia como as peças mais escuras e havendo excessiva carga negativa, não se é atingido); carregar sete pedras de sal grosso no bolso ou na bolsa (eliminando assim o olho gordo que ataca excessivamente neste dia); uma folha de Comigo-Ninguém-Pode; anéis de prata; correntes de aço, e jamais esquecer de dizer sete vezes antes de sair de casa pela manhã: “estou imune a qualquer ação nefasta nesta Sexta-Feira 13”!
Tomando estes cuidados, se estará imune a riscos...
Autorizada a publicação desde que citada a fonte:
Grão-Mago Isaias
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